Habilidade desenvolvida: Reconhecer a dinâmica de organização dos movimentos sociais, relacionando-os às transformações do contexto histórico.
Passo 1: Leia o seguinte texto com bastante atenção:
O trabalho servil no Império Romano
A crise na reposição da mão de obra escrava, deflagrada com o fim das guerras de expansão, e a progressiva extinção dos latifúndios, em favor das pequenas e médias propriedades agrícolas, voltadas para o comércio local e autossuficiência, encorajou a fuga e roubo de cativos. Fixada pelo decreto imperial de Constantino, em 322, e depois incorporada ao Código Teodosiano, a lei previa o acorrentamento dos fugitivos na terra de origem e multa ao proprietário de terras que abrigasse o colono pertencente a outro senhor em seus domínios. O Estado pretendia assim fixar a todo custo os colonos ao solo.
Qualquer pessoa em cuja posse for achado um colono pertencente a outrem, não só o restituirá ao seu lugar de origem, como também o imposto de capitação relativo a tal colono pelo tempo em que o reteve. Quanto aos próprios colonos, aqueles que tentarem fugir deverão ser atados com as correntes típicas do status servil, de tal modo que, em virtude de tal condenação digna de um escravo, possam ser obrigados a cumprir as obrigações que lhes cabem como homens livres.
Texto nº 90. Os colonos presos à terra. In: CARDOSO, Ciro Flamarion. Trabalho Compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 2003. p. 161.
Passo 2: Responda as seguintes questões:
a) Qual importância o decreto imperial teve para a alteração do perfil da mão de obra rural?
b) Quais foram os efeitos da crise na reposição da mão de obra escrava na Roma Antiga?