segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Quarto Bimestre - Recuperação e Aprofundamento - Atividade de 19/10 a 2/11 - Roma Antiga

 

Habilidade desenvolvida: Reconhecer a dinâmica de organização dos movimentos sociais, relacionando-os às transformações do contexto histórico.


Passo 1: Leia o seguinte texto com bastante atenção:


O trabalho servil no Império Romano


A crise na reposição da mão de obra escrava, deflagrada com o fim das guerras de expansão, e a progressiva extinção dos latifúndios, em favor das pequenas e médias propriedades agrícolas, voltadas para o comércio local e autossuficiência, encorajou a fuga e roubo de cativos. Fixada pelo decreto imperial de Constantino, em 322, e depois incorporada ao Código Teodosiano, a lei previa o acorrentamento dos fugitivos na terra de origem e multa ao proprietário de terras que abrigasse o colono pertencente a outro senhor em seus domínios. O Estado pretendia assim fixar a todo custo os colonos ao solo.


Qualquer pessoa em cuja posse for achado um colono pertencente a outrem, não só o restituirá ao seu lugar de origem, como também o imposto de capitação relativo a tal colono pelo tempo em que o reteve. Quanto aos próprios colonos, aqueles que tentarem fugir deverão ser atados com as correntes típicas do status servil, de tal modo que, em virtude de tal condenação digna de um escravo, possam ser obrigados a cumprir as obrigações que lhes cabem como homens livres.

Texto nº 90. Os colonos presos à terra. In: CARDOSO, Ciro Flamarion. Trabalho Compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 2003. p. 161.


Passo 2: Responda as seguintes questões:


a) Qual importância o decreto imperial teve para a alteração do perfil da mão de obra rural?

b) Quais foram os efeitos da crise na reposição da mão de obra escrava na Roma Antiga?


Não esqueça de enviar as respostas no seguinte e-mail: mirellef@prof.educacao.sp.gov.br



quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Terceiro Bimestre - A Roma Antiga - Atividade de 28/09 a 11/10

 


Habilidade desenvolvida: Reconhecer a dinâmica de organização dos movimentos sociais, relacionando-os às transformações do contexto histórico.

Passo 1: Assista a seguinte aula disponibilizada pelo CMSP sobre a formação da República romana e anote no seu caderno, se quiser, as principais informações contidas nesta aula:




Passo 2: Elabore uma pesquisa sobre a Formação da República Romana. Não esqueça de colocar a bibliografia.


Bons estudos!



Não esqueça de enviar a pesquisa para o meu e-mail: mirellef@prof.educacao.sp.gov.br



sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Recuperando e revisando conteúdos - Terceiro Bimestre - A Grécia Antiga - Atividade de 14/09 a 27/09

 



Habilidade desenvolvida: Analisar os processos de formação histórica das instituições sociais, políticas e econômicas relacionando-os às práticas dos diferentes grupos e agentes sociais.

Leia os seguintes textos e responda as questões:


Texto 1


As características gerais das sociedades cretenses e micênica eram muito parecidas com as das civilizações do Oriente Próximo da mesma época, por exemplo, o Egito e a Mesopotâmia. Eram sociedades em que o palácio tinha papel central, não apenas como instituição de poder, mas também na vida econômica e cultural. Tanto no período cretense como no micênico, os palácios foram responsáveis por numerosas atividades econômicas (artesanato, agricultura, pastoreio, trocas), e parte da produção lhes era destinada na forma de tributo. O poder real, por sua vez, devia ser legitimado pela religião [...]

Essas sociedades organizadas em torno de palácios continuaram existindo por todo o Oriente Próximo durante o 1º milênio, mas desapareceram na Grécia. Essa é uma diferença fundamental da trajetória histórica grega, que marcará sua originalidade.

REDE, Marcelo. A Grécia Antiga. São Paulo: Saraiva, 1999. p. 13. (Que história é esta?).



a) De que forma o autor caracteriza as sociedades cretense e micênica?

b) Segundo o texto, qual era o papel do palácio naquelas sociedades?


Texto 2

As mulheres gregas


Na Grécia Antiga, com exceção de Esparta, as muheres não tinham direitos políticos ou civis, isto é, não eram consideradas cidadãs. Acreditava-se que as principais funções das mulheres eram as de esposas e mães. Deveriam permanecer sempre ocupadas em atividades com o tear, como a lendária Penélope, que, na Odisseia, passou anos a fio à espera de Ulisses. Para passar o tempo, tecia uma longa manta.

No imaginário dos gregos, as bacantes, mulheres de Dionísio, representavam a inversão da ordem da cidade e da família. São esposas que esquecem os seus deveres e abandonam seus filhos no espaço selvagem da floresta.


a) As mulheres viviam uma condição subalterna na sociedade ateniense? Pesquise a letra da música Mulheres de Atenas, de Chico Buarque. 



Texto 3



A Academia de Platão


Mente sã e corpo são: o ideal grego era garantido pela mão de obra escrava, que permitia aos aristoi (aristocratas) desfrutar de seu tempo estudando e fazendo exercícios. Entre colunas de estilo dórico, homens em togas da época, decerto aristoi, tocam cítaras para uma plateia atenta igualmente masculina, indicando que se trata de um recital poético, já que o instrumento de corda era usado no mundo helênico para acompanhar a declamação. O ambiente recorda os dotes do filósofo que, segundo consta, foi na juventude de um grande dramaturgo. 


a) Analisando a imagem e o texto, percebemos a ausência de mulheres no ambiente e isso recorda que nesses tempos o mundo das letras, da filosofia, era essencialmente masculino, assim como o da política. Por quê?



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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

A Grécia Antiga (Parte II): Esparta e Atenas - Terceiro Bimestre - Atividade de 17/08 a 31/08

 

Habilidade desenvolvida: Analisar os processos de formação histórica das instituições sociais, políticas e econômicas relacionando-os às práticas dos diferentes grupos e agentes sociais.

Passo 1: Assista as seguintes aulas sobre Esparta e Atenas e anote no seu caderno, se quiser, as principais características dessas cidades-estado, no contexto da antiguidade grega:







Passo 2: Elabore uma pesquisa sobre as principais diferenças existentes entre Esparta e Atenas. Não esqueça de colocar, no final da sua pesquisa, as referências, fontes, bibliografia.



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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Grécia Antiga - Parte I - Terceiro Bimestre - Atividades de 03/08 a 16/08



Habilidades desenvolvidas: Identificar os principais traços da organização política das sociedades, reconhecendo o papel das leis em sua estruturação e organização.


Passo 1: Assista a seguinte aula sobre a Grécia Antiga, se quiser anote no seu caderno as principais informações fornecidas na aula:




Passo 3: Leia o seguinte texto sobre a Grécia Antiga e depois responda as questões:


Introdução


A Grécia Antiga faz parte da chamada Antiguidade Ocidental, ou Clássica. Os gregos se instalaram principalmente na península Balcânica, na região sudeste da Europa, banhada pelos mares Egeu e Jônio.

Ao contrário de outros impérios antigos, a civilização grega não criou uma unidade política e administrativa, mas se organizou em cidades-estados (ou póleis), com autonomia e governos próprios. Apesar de não estarem unificados, os gregos tinham a origem em comum e compartilhavam muitos aspectos culturais, estabelecendo diversos tipos de relações entre si. 

A história da Grécia Antiga é dividida em cinco períodos:

Pré-Homérico;
Homérico;
Arcaico;
Clássico;
Helenístico.

Tanto o período Homérico quanto o seu anterior são referências a Homero, autor das obras “Ilíada” e “Odisseia”. Essas obras se dedicam a narrar, respectivamente, a Guerra de Tróia, disputada entre gregos e troianos; e o retorno de Ulisses (Odisseu) da guerra.

Com isso, se constituem como importantes fontes para compreender a ocupação e colonização das áreas próximas ao mar Egeu, e contribuíram para estabelecer vínculos de origem e culturais entre o povo grego.


Pré-Homérico (XX – XII a.C.)

Esse é o período em que, por volta de 2.000 a.C., diversos povos indo-europeus, entre eles os aqueus, os jônios e os eólios, se estabelecem na península Balcânica a partir de diversos fluxos migratórios.

Últimos a chegarem nos Balcãs, os dórios (1.200 a.C.) conseguem dominar a cidade de Micenas e passam a ter o controle da região do Peloponeso. Diante do domínio dos dórios, outros povos se dispersam e passam a povoar outras regiões do litoral grego e da Ásia Menor, no que ficou conhecido como primeira diáspora grega.

Homérico (XII – VIII a.C.)

Após a diáspora, os gregos se espalharam pela região balcânica e se organizaram em pequenas unidades produtivas chamadas “genos”. Baseados na propriedade coletiva da terra, os genos eram formados por grandes famílias, sob o comando de um líder, o “pater”, que possuía diversas funções comunitárias.

Com o tempo, essas unidades se tornaram incapazes de abastecer toda a população que vivia dela e começaram a se desagregar. A migração em busca de melhores condições de sobrevivência provocaria a segunda diáspora grega, que desta vez atingiu áreas próximas à península Itálica e ao mar Negro. 

Arcaico (VIII – VI a.C.)

Com a crise e declínio dos genos, os antigos “paters” passaram a distribuir suas terras, anteriormente propriedades comunais. Com a distribuição desigual da propriedade privada, surge a classe dos aristocratas e começa a formação do que daria origem às cidades-estados gregas.

Principais unidades político-administrativas do povo grego, as cidades-estados passaram a desenvolver modelos próprios de organização interna e de governo. Os dois casos modelos são Atenas e Esparta.

É preciso levar em conta que as cidades-estados existiram por centenas de anos e, nesse período, houve variações nos modelos de governo e sociedade. Contudo, essas generalizações ajudam a evidenciar algumas das peculiaridades de cada cidade-estado.

Nesse período, também foram criados os Jogos Olímpicos, que reuniam cidadãos de toda a Grécia na pólis de Olímpia, para disputas desportivas em homenagem a Zeus, principal divindade grega.


Atenas

Em linhas gerais, Atenas, embora tivesse uma produção importante de alguns produtos agrícolas, estava voltada ao comércio, em razão das poucas terras férteis disponíveis. Isso contribuiu para que se tornasse uma cidade pluricultural e voltada às atividades intelectuais. Exemplos disso são a filosofia e o teatro, que tiveram seu berço em Atenas.

Ao longo de sua história, Atenas passou por vários tipos de governo (monarquia, oligarquia, tirania), mas o principal sistema de governo desenvolvido pelos atenienses foi a democracia, caracterizada pela participação dos cidadãos (exclusivamente homens, filhos de atenienses, livres e maiores de idade) na tomada de decisões políticas. 

Esparta

Esparta, por outro lado, estava localizada em uma região de terras férteis, a península do Peloponeso, e priorizava a produção agrícola em vez do comércio.

Também possuía uma sociedade altamente militarizada, em que todos as crianças do sexo masculino, em perfeitas condições de saúde, recebiam treinamento militar a partir dos 8 anos de idade. Seu governo era oligárquico, ou seja, controlado por um grupo restrito de pessoas das classes elevadas. 

Clássico (V – IV a.C.)

De maneira geral, no período Clássico houve a consolidação dos modelos de cidades-estados gregas e, no caso de Atenas, da democracia.

Contudo, também foi um período de conflitos, inicialmente marcado pelo ataque do Império Persa à Grécia. Como os persas eram conhecidos pelos gregos como “medos”, esse conflito foi denominado de Guerras Médicas (499 – 449 a.C.). Ao final, os gregos saíram vencedores e limitaram a expansão do Império Persa.

O fim das Guerras Médicas marcou um período de hegemonia ateniense, mas que também provocou o acirramento das disputas entre as póleis rivais. Atenas liderava uma confederação de cidades chamada Confederação de Delos, enquanto Esparta liderava a Liga do Peloponeso.

Entre 431 e 404 a.C. as cidades-estados estiveram em conflito, alternando períodos de hegemonia. Mas, esses conflitos acabaram provocando o declínio da civilização grega e facilitando a ação de invasores.

Helenístico (III – II a.C.)

Com o enfraquecimento das cidades-estados, a Grécia foi conquistada por Filipe II, rei da Macedônia. O filho de Filipe II, Alexandre, o Grande, havia sido aluno de Aristóteles em Atenas e compartilhava da cultura grega.

Ao expandir os domínios do pai, Alexandre não apenas dominou vastas áreas e conquistou outros impérios, como difundiu a cultura grega pelo Oriente. Essa fusão entre a cultura grega e a cultura oriental, promovida pelas expedições de Alexandre, ficou conhecida como Helenismo.

Fonte: https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/grecia-antiga

a) Como se caracterizava a cidade-estado grega?

b) Quais são as principais fontes históricas referentes ao período Homérico?

c) Quais eram as duas principais cidades-estado da Grécia?

d) Pesquise mais informações sobre a civilização cretense e micênica.

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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Os Hebreus - Atividade de 13/07 a 31/07




Os Hebreus - Habilidades desenvolvidas: Identificar os principais traços da organização política das sociedades, reconhecendo o papel das leis em suas estruturação e organização.

Passo 1: Assistir a seguinte aula sobre os Hebreus: 



Passo 2: Leia o seguinte texto e depois responda as questões:


O monoteísmo dos hebreus

Os hebreus eram um dos povos semitas que, na tradição bíblica, descendiam de Sem, filho primogênito de Noé. O conceito de semita se refere, antes de tudo, a um tronco linguístico que inclui o hebraico, o aramaico e o árabe, entre outras línguas.

O povo hebreu tinha como religião o judaísmo, uma das primeiras religiões monoteístas. O judaísmo tem como elemento fundamental a crença em um único deus (Yahvé, em hebraico), criador do mundo e de todas as coisas. Os hebreus tinham a crença de serem eles o povo eleito, dentre todos os demais, para honrar a Deus.

De acordo com o relato bíblico, o patriarca do judaísmo foi Abraão, natural da cidade de Ur, na Mesopotâmia. Ele teria recebido uma revelação divina e se recusado a cultuar os ídolos. Fez uma aliança com Yahvé, por meio da circuncisão que lhe fora exigida aos 86 anos de idade.

Abraão é considerado o fundador da linhagem hebreia, migrando da Mesopotâmia para Canaã, na Palestina, onde seria erguido, muito mais tarde, o reino hebreu. Descendem de Abraão as 12 tribos (unidades patriarcais) fixadas na Palestina, das quais as mais importantes e duradouras foram as de Benjamim, Judá e Levi.


No tempo de Moisés

Os hebreus eram pastores que depois adotaram a agricultura e se dedicaram ao comércio, favorecidos pela proximidade das principais rotas da região.

O povo hebreu passou, no entanto, por uma série de períodos de fome. Por volta do II milênio a.C., há evidências de uma migração voluntária de hebreus para o delta do Nilo, autorizada pelo faraó. Posteriormente, foram submetidos à tributação coletiva, obrigados a trabalhar nas obras do faraó e impedidos de deixar o reino. Essa situação dos hebreus é narrada na Bíblia como o cativeiro do Egito. Mas nem todos os hebreus teriam passado pelo cativeiro egípcio, que durou séculos, pois parte deles permaneceu na Palestina.

Foi entre os hebreus que viviam no Egito que surgiu Moisés (Moshe, em hebraico). A Bíblia conta que Moisés teria sido o único sobrevivente de um massacre de bebês hebreus do sexo masculino ordenado pelo faraó, identificado por alguns como Ramsés II. Colocado em uma cesta nas águas do Nilo, acabou descoberto por uma das filhas do faraó e foi criado no palácio. Já adulto, recebeu a revelação divina de que era hebreu e tinha por missão libertar seu povo do cativeiro egípcio e levá-lo de volta à Palestina (a Terra Prometida).

A Moisés é atribuído o papel de legislador do judaísmo, incluindo a redação do Pentateuco (os primeiros cinco livros do Antigo Testamento) e os Dez Mandamentos, as tábuas da lei que, segundo a Bíblia, recebeu diretamente de Deus, no monte Sinai.

O reino hebreu

A formação do Estado hebreu não foi imediata, pois houve conflitos. Os maiores ocorreram entre as tribos do norte (que formariam posteriormente o Reino de Israel) e as do sul (o de Judá). Para muitos historiadores, os hebreus do norte eram mais abertos às influências do politeísmo dos povos vizinhos, enquanto no sul eles eram monoteístas radicais.

No século XI a.C., o Estado hebreu surgiu com as 12 tribos aceitando Saul, da tribo de Benjamim, como rei, em decorrência das exortações do juiz Samuel. A falta de união política aumentava o risco de os hebreus serem dominados pelos povos vizinhos (como os filisteus). O reino hebreu abrangia uma estreita faixa de terra, que se estendia desde o sul do atual Líbano até a península do Sinai, e do mar Mediterrâneo até o rio Jordão.

No reinado de Saul, destacou-se o jovem guerreiro Davi. Ele ganhou prestígio ao vencer os vizinhos filisteus, que cobravam impostos dos hebreus do sul. A Bíblia narra esse combate, alegoricamente, ao mostrar a vitória de Davi sobre o gigante Golias, o líder dos filisteus. Com a morte de Saul (suicídio ou assassinato), por volta de 1010 a.C., Davi o sucedeu e conseguiu submeter os filisteus.

Assim, o Reino de Israel foi fortalecido, Jerusalém se consolidou como centro administrativo e um poderoso exército foi formado. Nesse tempo, o reino passou a ser respeitado pelos Estados vizinhos e a controlar rotas comerciais importantes.

Em decorrência dessa reorganização interna, o reino hebreu pôde expandir seus domínios, agregando terras a leste do rio Jordão, o sul da Fenícia e parte da atual Síria (Colinas de Golã). Davi também reforçou o judaísmo entre os hebreus; enfrentou a conspiração do filho Absalão e tornou Betsabá uma de suas várias concubinas. Dessa união nasceu Salomão, terceiro grande rei de Israel.

Salomão ficaria conhecido pelo seu senso de justiça (vem daí a expressão justiça salomônica). Ele assumiu o governo por volta de 965 a.C. e ordenou a construção do templo de Jerusalém. Mandou construir um grandioso palácio com os recursos fiscais arrecadados no comércio e na tributação das aldeias. Submeteu, ainda, os hebreus do norte a trabalhos forçados, isentando de impostos os naturais de Judá, ao sul.

O reino dividido

Com a morte de Salomão, por volta de 922 a.C., os hebreus se dividiram. O Reino de Israel, ao norte, não resistiu aos assírios, em 722 a.C., comandados por Sargão II. O Reino de Judá, ao sul, também enfraquecido, tornou-se tributário do Egito por imposição do faraó Checonq. Em 587 a.C., a cidade sagrada dos hebreus caiu de vez, conquistada pelo rei da Babilônia, Nabucodonosor II. O célebre cativeiro da Babilônia, que somente atingiu os hebreus do sul, perdurou até 539 a.C., ano em que a cidade foi tomada pelos persas e os hebreus foram autorizados a regressar para suas terras.

Fonte: História (Ensino Médio). I Vainfas, Ronaldo. São Paulo, Saraiva, 2016. P. 35 a 38.


a) Em qual fonte histórica existe a narrativa da fuga dos Hebreus do Egito?

b) O que dinstingue o povo hebreu dos demais povos da antiguidade oriental?

c) Qual foi o papel de Moisés na história dos hebreus?

d) Como aconteceu a formação do Reino Hebreu?

Passo 3: Elabore uma pesquisa explicando como foi o episódio da migração hebraica para a Palestina sob a liderança de Moisés.



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Bons estudos!




sexta-feira, 19 de junho de 2020

A mesopotâmia - Atividade de 29/06 a 10/07




Mesopotâmia - Habilidades desenvolvidas: Analisar os processos de formação das instituições sociais e políticas, a partir de diferentes formas de regulamentação das sociedades ao longo da história. Relacionar sociedade e natureza, analisando suas interações na organização das sociedades.

Olá! Hoje nós vamos estudar sobre a Mesopotâmia. Para isso, peço que siga os seguintes passos:


Passo 1: Assista a seguinte video-aula disponibilizada pelo Centro Mídias. Nela, você fará uma breve revisão sobre o Egito e aprenderá sobre a Mesopotâmia:






Passo 2: Agora que você já assistiu a video-aula, leia o seguinte texto:



Olho por olho, dente por dente

O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas pelo sexto rei da Suméria Hamurábi, da primeira dinastia babilônica, no século XVIII a.C., na Mesopotâmia. É um código baseado na lei do Talião, que representa uma dura retaliação do crime praticado e de sua pena. A lei do Talião se baseia no “Olho por olho, dente por dente”.


Código de Hamurabi

As 282 leis referentes ao código de Hamurabi foram talhadas em uma rocha de diorito. Elas foram escritas em letras cuneiformes e continham normas e penalidades para os fatos que costumam ocorrer diariamente na vida dos cidadãos.

O objetivo primordial do código era unir o reino por meio de um conjunto de leis gerais. Para atingir seu propósito, o rei Hamurábi mandou distribuir cópias do código por todas as partes do reino.

As leis exibiam penalidades para a falta de execução das várias regras pré-estabelecidas e em diversas áreas como: agricultura, comércio, construção civil, pecuária, relações familiares, entre outros. Essas penalidades aconteciam conforme a posição ocupada pelo indivíduo culpado em relação à classe social.

Algumas Leis

• Se alguém enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem não puder provar, então aquele que enganou deverá ser condenado à morte.
• Se uma pessoa roubar a propriedade de um templo ou corte, ele será condenado à morte e também aquele que receber o produto do roubo deverá ser igualmente condenado à morte.
•  Se uma pessoa roubar o filho menor de outra, o ladrão deverá ser condenado à morte.
•  Se uma pessoa arrombar uma casa, deverá ser condenado à morte na parte da frente do local do arrombamento e ser enterrado.
•  Se uma pessoa deixar entrar água, e esta alagar as plantações do vizinho, ele deverá pagar 10 gur de cereais por cada 10 gan de terra.
•  Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não tiver relações com ela, esta mulher não será considerada esposa deste homem.
•  Se um homem adotar uma criança e der seu nome a ela como filho, criando-o, este filho quando crescer não poderá ser reclamado por outra pessoa.
•  Se alguém tiver um débito de empréstimo e uma tempestade prostrar os grãos ou a colheita for ruim, ou os grãos não crescerem por falta d’água, naquele ano a pessoa não precisa dar ao seu credor dinheiro algum. Ele deve lavar sua tábua de débito na água e não pagar aluguel naquele ano.
• Se a esposa de alguém for surpreendida em flagrante com outro homem, ambos devem ser amarrados e jogados dentro d’ água, mas o marido pode perdoar a sua esposa, assim como o rei perdoa a seus escravos.
• Se um homem quiser se separar e sua esposa que lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do preço que pagou por ela e o dote que ela trouxe da casa de seu pai, e deixá-la partir.
• Se alguém der seu filho para uma ama e a criança morrer nas mãos desta ama, mas a ama, com o desconhecimento do pai e da mãe, cuidar de outra criança, então eles devem acusá-la de estar cuidando de uma outra criança sem o consentimento do pai e da mãe. O castigo desta mulher será ter os seus seios cortados.

Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/codigo-de-hamurabi


Passo 3) Depois de ler o texto, responda as seguintes questões:


a) O que foi o Código de Hamurabi?

b) Como se caracterizava a Lei do Talião?

c) Qual era o objetivo primordial do código?

d) Cite três leis do Código que mais chamaram a sua atenção.

e) Você acha que as leis do Código de Hamurábi promoviam a justiça? Explique.






Enviar as respostas para o meu e-mail: mirellef@prof.educacao.sp.gov.br




Bons estudos!





quinta-feira, 4 de junho de 2020

A Pré-História brasileira





Sítio arqueológico em Ilha Bela - Sambaquis - Várias pesquisas arqueológicas desenvolvidas nas últimas décadas no litoral paulista revelam que a ocupação humana mais antiga nesta região foi a dos pescadores-caçadores-coletores, grupos que baseavam sua subsistência principalmente na pesca, na caça de animais de pequeno porte e coleta de moluscos, crustáceos e de vegetais.




Olá! Assista a seguinte aula sobre a Pré-história brasileira:





Atividade: Elabore um resumo da aula acima, mencionando quem eram os paleoíndios, como e onde viviam os primeiros habitantes do Brasil, suas particularidades e características.

Você pode se aprofundar ainda mais nesse assunto lendo o caítulo 2 do seu livro didático: História (Ensino Médio). I Vainfas, Ronaldo. São Paulo, Saraiva, 2016. P. 19-23.









sexta-feira, 8 de maio de 2020

Sociedades hidráulicas: uma base comum

           O Oriente próximo foi um dos berços da chamada Revolução Neolítica e, como consequência, cenário de importantes sociedades, formadas a partir de 3000 a. C. Por volta de 7000 a.C, já existiam na região comunidades sedentárias, com subsistência baseada na atividade agrícola, em especial na produção de cereais.

          Tais sociedades se estabeleceram em uma região que ficou conhecida como Crescente Fértil, uma faixa de terra que se estendeu do nordeste da África até o Golfo Pérsico. Veja o mapa a seguir:




          Dentre as sociedades que se estabeleceram nessa região, tivemos as do Egito (Rio Nilo) e as da Mesopotâmia (Rios Tigre e Eufrates); chamadas de hidráulicas, pois dependiam da construção de sistemas de irrigação, diques e barragens. Os rios foram essenciais para a economia e o desenvolvimento desses povos.

          A partir desses rios, formaram-se as primeiras cidades e formas de governo. Mais tarde, tivemos a formação de Estados centralizados, que dominaram diversas regiões.

O Egito



          Heródoto, historiador grego do século V a.C, afirmou que “o Egito era uma dádiva do Nilo”. Toda a atividade econômica, política, social e cultural girava em torno do Rio Nilo.

          Basicamente, a história do Egito se divide em:

Antigo Império: (entre 3150 a.C e 2400 a.C) – O poder ficou centralizado na cidade de Mênfis, foi neste período em que tivemos a unificação do norte e do sul.

Médio Império: (entre 2040 a.C e 1785 a.C) – Formação do primeiro Império Tebano que, posteriormente, foi dominado pelos hicsos.

Novo Império: (entre 1580 a.C e 1085 a.C) – Período de prosperidade marcado pela expulsão dos hicsos e pela reunificação do Egito pelo Faraó de Tebas, dando origem ao chamado Segundo Império Tibetano.

As pirâmides

          Foram construídas como tumbas para os faraós. As mais famosas foram a de Gizé, Quéops, Quéfren e Miquerinos. Construídas durante o Antigo Império, as pirâmides simbolizavam os raios do Sol brilhando em direção à Terra, razão pela qual foram sempre construídas na margem oeste do Nilo, na direção do poente.

           A magnitude das pirâmides explica, em parte, o caráter divino que se atribuía aos faraós. Além de serem os principais governantes, chefes do exército, supremos sacerdotes e magistrados, eram considerados deuses e filhos de deuses. Geralmente associado ao deus-Sol, Rá.

Você pode estudar mais com o seu livro também:

Bibliografia:
História (Ensino Médio). I Vainfas, Ronaldo. São Paulo, Saraiva, 2016. P. 29 a 32.


Agora, assista novamente a aula do Centro de Mídias sobre esse assunto:





Atividades

Depois de assistir a aula e revisar o conteúdo, faça as seguintes atividades e não esqueça de enviá-las por e-mail. Se puder, envie em word ou pdf.
Bons estudos!

De acordo com o que foi analisado na aula e no texto, responda:

1) Qual era a localização do “Crescente fértil”?
2) Por que as sociedades que se estabeleceram no crescente fértil ficaram conhecidas como civilizações hidráulicas?
3) Por que o Egito Antigo é considerado “uma dádiva do Nilo”?
4) Caracterize o poder dos faraós egípcios.
5) Qual era a função das pirâmides?
6) Como a história do Egito Antigo se divide?

7) Leia o seguinte texto sobre a escrita egípcia e depois responda:

A escrita foi uma dádiva do Egito Antigo

           O aparecimento da escrita foi tão importante que, durante muito tempo, foi considerado o marco inicial da História. Foi a terceira forma de comunicação elaborada pelo ser humano e provocou grande revolução em seus usos e costumes. Diferentemente da fala e das pinturas rupestres, a escrita permitiu ao ser humano a comunicação de longo alcance geográfico, a fixação de leis, de regras e penalidades, que viabilizaram a formação de estruturas sociais e políticas estáveis.

          A escrita hieroglífica é um dos sistemas de escrita mais antigos do mundo e remonta a aproximadamente 3000 a.C. Apenas os sacerdotes, os membros da realeza e os escribas conheciam a arte de ler e escrever seus sinais. Por isso, eram usados, principalmente, nas paredes dos templos e túmulos, locais guardados e/ou habitados por essas pessoas.

          Os hieróglifos deram origem a uma forma cursiva, chamada hierática, usada em textos literários, jurídicos e administrativos. A escrita hierática influenciou os sistemas de escrita que surgiram posteriormente, como o fenício, o hebraico, o grego, o latino e o árabe.

· Por que o domínio da escrita tornou-se um poderoso instrumento de controle?